Matéria, energia, espaço e tempo tudo isso junto,
regidos por leis, forma o que chamamos de universo. Você olha para cima e vê um
conjunto infinito de corpos celestes distribuídos em um espaço que parece não
ter fim, analogamente você observa algo que esteja mais próximo e percebe que a
medida que vai se aproximando aparecem fragmentos cada vez menores, moléculas, átomos,
uma infinidade de partículas subatômicas... Então, fica a pergunta, existe algo
que pode caracterizar o universo, tanto o macro quanto o micro?
O que será que a energia térmica, a luz e as orbitas
dos planetas têm em comum? Bom, são formas de oscilações! A energia térmica é
caracterizada como uma oscilação de baixa amplitude e alta frequência é uma
vibração microscópica presente nas moléculas, a luz nada mais é do que uma onda
eletromagnética e ondas são um tipo de oscilação, já um planeta sempre vai e
volta pro mesmo lugar, oscilando a posição de acordo com sua orbita. Oscilação,
frequência, vibração! Essas são palavras-chave para o nosso universo, se você
parar para observar tudo está em um processo periódico de repetição, com
frequências distintas é claro.
A teoria das cordas, que tenta unificar a relatividade geral, de Albert Einstein, e a Física
Quântica, diz que se você fragmentar a matéria para chegar em sua estrutura
mais fundamental o que irá encontrar será “filamentos de energia” vibrando em
diferentes frequências, e o conjunto dessas cordas daria origem à ampla gama de
partículas elementares que compõem o nosso universo.
No mundo macroscópico as oscilações também são
observadas e desempenham um papel muito importante na manutenção do nosso
universo observável, a própria vida aqui na terra é regida por ciclos que se
repetem num determinado tempo, o dia e a noite, as marés por conta da orbita da
Lua, tudo isso contribui para a vida ser como ela é. E para nós humanos as
vibrações, ondas e oscilações constituem a base de muitas tecnologias que se
não existissem a nossa civilização como a conhecemos também não existiria.
A oscilação entre o dia e a noite rege as nossas vidas
Em nível de corpos celestes podemos ver que eles,
em sua maioria, também estão relacionados a um ritmo, distinto em cada um e
regidos pelas leis da gravidade, são os movimentos de translação e rotação. Até
mesmo a própria formação de tais corpos está ligada a uma periodicidade, a
reciclagem da matéria, oscilando entre a “criação” e a “destruição”.
O universo está em uma constante oscilação entre a
ordem e a desordem, a nossa percepção dele é somente uma mera interpretação das
diferentes frequências, como disse Nikola Tesla: “Se queres entender o
universo, pense em energia, frequência e vibração”.
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